NOTÍCIA ATUAL
Danilo, do Palmeiras, grita com Manoel, do Atlético-PR, que caminha.
Acusado de racismo, palmeirense Danilo presta depoimento
Extraído de: Jornal Placar Abril 16, 2010
O zagueiro Danilo compareceu de espontânea vontade na tarde desta sexta-feira ao 23º Distrito Policial,
Segundo informações da ESPN Brasil, Danilo conversou com o delegado Marco Aurélio Batista antes mesmo de ser intimado para se explicar. Em seguida, o palmeirense - que concederá entrevista nesta tarde - foi ao cartório registrar sua versão do ocorrido no jogo das oitavas de final da Copa do Brasil.
Em vídeo da emissora, é possível ouvir Danilo dizendo "seu macaco do c..." a Manoel. No lance em questão, os dois jogadores dividem uma bola pelo alto após cobrança de escanteio. Manoel dá uma cabeçada no palmeirense, que parte para cima do rival, ofende-o e ainda lhe acerta uma cusparada.
Segundo o delegado do 23 DP, que ouviu o plantonista Péricles Alcântara, o jogador do Palmeiras foi denunciado no artigo 140, parágrafo 3 do Código Penal, e terá que responder judicialmente pela "injúria qualificada por racismo". A pena prevista neste caso varia de um a três anos de reclusão.
Além de ter sido denunciado na justiça comum, Danilo poderá ser punido em campo com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): o 254-B - pela cusparada -, cuja punição é de seis a 12 jogos, e o 243-G - pelo ato discriminatório -, com suspensão prevista de cinco a 10 partidas.
Já Manoel poderá ser denunciado duas vezes no artigo 254-A (pela cabeçada no lance do escanteio e por um pisão confesso no segundo tempo), que prevê suspensão de quatro a 12 jogos. Nos dois casos, o procurador-geral do STJD, Paulo Schmitt, já informou que pedirá as imagens do jogo para análise.
14/04/2005 - 02h17
Zagueiro do Quilmes é detido por racismo contra Grafite
MBPress*
Apesar de não ter sido expulso por chamar o atacante Grafite de negro --com o intuito de ofendê-lo--, o zagueiro Desábato teve uma punição muito pior. O delegado Osvaldo Gonçalves, conhecido como dr. Nico, foi ao Morumbi e deu voz de prisão ao argentino pelo ato racista contra o centroavante tricolor. Segundo o Código Penal Brasileiro, racismo é um crime inafiançável e que prevê pena de um a três anos de reclusão.Ao final da partida, vencida pelo Tricolor por
Para a delegacia também foi Grafite, acompanhado do advogado do São Paulo, José Carlos Ferreira Alves. "É inadmissível que um atleta estrangeiro venha aqui e cometa um ato como esse. Estou acompanhando o Grafite para manifestar exatamente quais palavras foram ditas a ele", explicou o jurista que representa o São Paulo.
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